Palestra IV: "Limpeza de rios e córregos urbanos – da caracterização dos materiais às metodologias executivas"
Quinta-feira 30 Maio 2019, 09:00 - 12:00

Faz parte do Ciclo de Palestras “Poluição hídrica na região Metropolitana de São Paulo”. 
Objetivo: Apresentar as características metodológicas dos serviços de limpeza e desassoreamento em rios e córregos urbanos, a partir da caracterização dos materiais e de outras condicionantes existentes no meio, tais como: ocupação urbana, declividades de talvegue e margens, etc. destacando a importância do desenvolvimento de estudos sedimentologicos no âmbito da bacia  do Alto Tietê para avaliar de forma sistêmica a produção, transporte e disposição de sedimentos no rio e seus principais tributários, como forma de assegurar a eficácia do desassoreamento e, principalmente, agir preventivamente quanto à sua produção.

Justificativa: No contexto dos sistemas de drenagem urbana, uma importante questão se refere à limpeza e desassoreamento de rios e canais, onde o carreamento de sedimentos e resíduos pela rede de drenagem acaba provocando perda de capacidade de escoamento, em função da diminuição da profundidade e da seção transversal.

A manutenção dos sistemas de drenagem urbana, em especial a limpeza e desassoreamento de rios e canais, onde o carreamento de sedimentos e resíduos provoca perda de capacidade de escoamento dos cursos d’água, vem ganhando destaque social. Estima-se que o Rio Tietê, principal curso d’água da Região Metropolitana de São Paulo, produza um volume anual de sedimentos da ordem de 2 x 106 m³, implicando em gastos anuais com serviços de limpeza e desassoreamento da ordem de US$ 40 milhões, com cerca de 75% destes valores despendidos em transporte e deposição final dos materiais retirados do leito dos rios. Com características granulares, estes materiais apresentam o fenômeno típico de empolamento ou inchamento no processo de secagem, aumentando os volumes a serem transportados para as áreas de destinação final e os custos de transporte associados., associado à erosão do solo da bacia, além da perda na capacidade de escoamento, acaba gerando um grande desafio para os municípios com o aumento na frequência de eventos de inundações.

Palestrante: Eng. José Augusto Rocha Mendes
Graduado em Engenharia Civil com ênfase em Engenharia Urbana pela Universidade Federal de São Carlos – UFSCar, com MBA em Gestão de Projetos e Processos e pós-graduação em Engenharia de Avaliações e Perícias
É professor do Departamento de Hidráulica e Saneamento da FATEC-SP.

Foi Coordenador de Obras da Secretaria de Recursos Hídricos, Saneamento e Obras do Estado de São Paulo; Diretor do Grupo Técnico de Informações da Coordenadoria de Recursos Hídricos da Secretaria de Energia, Saneamento e Recursos Hídricos. Atualmente é engenheiro na Gerência de Engenharia da Diretoria de Gestão de Obras, atuando no desenvolvimento e gestão de obras para Combate às Inundações por meio da manutenção de rios e canais, bem como através da implantação de reservatórios de detenção (piscinões) e outras obras hidráulicas.

Foi vice-presidente e tesoureiro da Associação dos Engenheiros do DAEE e Secretário Executivo do Colegiado Gestor da Área de Proteção Ambiental da Várzea do Rio Tietê.

Público Alvo: Engenheiros, Tecnólogos, Ambientalistas, servidores municipais, estaduais, dos Legislativos (Municipais e Estadual), do TCMSP, do TCESP, bem como demais interessados pelo tema.

Data: 30 de maio de 2019 – quinta-feira

Horário: Das 9 às 12h

Local: Auditório da Escola do Tribunal de Contas do Município de São Paulo - Av. Professor Ascendino Reis – 1130 – Vila Clementino. Inscrição gratuita

 

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