Avaliação do Usuário

Estrela ativaEstrela ativaEstrela ativaEstrela ativaEstrela ativa
 

Assessoria de Comunicação, 11/10/2023

O professor Guilherme Ary Plonski, diretor do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA-USP), e a professora Roseli Lopes, vice-diretora, receberam na sala Alfredo Bosi os grupos de trabalho do Observatório de Políticas Públicas (OPP) do Tribunal de Contas do Município de São Paulo (TCMSP), na manhã de terça-feira (10/10).

IMG 2600

Fizeram parte da abertura o diretor presidente da Escola Superior de Gestão e Contas Públicas do TCMSP, Ricardo Panato, e a coordenadora adjunta do OPP, Harmi Takiya, que representou a coordenadora Egle Monteiro.

O encontro foi especial, uma vez que ambas as instituições tratam de um tema em comum: as políticas públicas. "É uma relação que existe e que está avançando a partir do conceito que nasceu no Tribunal de Contas do Município de criação de um Observatório de Políticas Públicas e uma vinculação forte à Escola de Gestão e Contas do Tribunal de Contas do Município", introduziu Plonski.

De acordo com Panato, os tribunais de contas passaram a entender que poderiam qualificar o processo de implementação, de monitoramento das políticas públicas e o Observatório vem nesse contexto, objetivando auxiliar o corpo de auditoria do TCMSP e, por meio do levantamento de dados e formação de indicadores, permitir que se conheça um retrato das políticas públicas implementadas no município.

Harmi complementou a apresentação de abertura, observando que o OPP está alinhado com os instrumentos de planejamento do município, com a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e com a Declaração de Moscou (INCOSAI, 2019), que orienta para a atuação dos Tribunais de Contas na ampliação do controle social sobre as políticas públicas.

Dentro das apresentações dos Grupos de Trabalho (GT), o coordenador do GT Saúde, Danilo Fuster, trouxe os principais temas trabalhados. Por exemplo, atenção básica à saúde com dados inéditos sobre os gastos das Organizações Sociais da Saúde (OSS); elaboração do mapa sanitário da cidade de São Paulo; e descrição e avaliação do processo de implantação da telessaúde na rede municipal. Marian Bellamy,
coordenadora do GT Educação, foi a segunda a contribuir. Marian disse que na Educação há muitos dados territorializados e o desafio está no cruzamento. Entre eles, o de Educação e Alfabetização de Jovens e Adultos (EJA); o de gasto territorializado, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb); a Prova São Paulo, entre outros.

Suelem Benício, coordenadora adjunta do GT Gênero, representou a coordenadora Angélica Fernandes e pontuou que o grupo busca uma sinergia entre o trabalho do TCMSP, as pesquisas e as questões que são discutidas no âmbito mais geral da sociedade, como a distribuição da população feminina; fecundidade; participação das mulheres na Administração Pública Municipal e vereadoras eleitas para a Câmara Municipal; equipamentos de atendimentos às mulheres; despesas com políticas de proteção à mulher; atendimento às mulheres e despesas líquidas e programa de Metas e a Agenda Municipal 2023.

Harmi, que também é coordenadora adjunta do GT Urbanismo, expôs as principais fontes e temas do grupo, que são iluminação e violência urbana, mobilidade, meio físico, favelas e áreas de risco, habitação de interesse social e mudanças climáticas. Para explicar o GT de Regionalização do Orçamento, o coordenador Marcos Barreto contou com a participação da professora Doutora da EACH/USP no Curso de Gestão de Políticas Públicas, com experiência na área de Administração e ênfase em gestão pública e controladoria do setor público, Úrsula Peres. A professora comentou que essa é uma iniciativa (dividir os recursos do orçamento de São Paulo no território) que vêm buscando fazer no município de São Paulo há décadas.

"Esse é um GT diferente dos outros. O GT de Regionalização, percebemos a importância dele porque não dava para discutir a questão das desigualdades sem discutir o acesso ao fundo público e, portanto, é um GT transversal a todos os outros. [...] O GT de Regionalização vai ser sempre importante e sempre presente para oferecer os elementos para os outros grupos de trabalho", observou Marcos Barreto, listando o que o GT dispõe, como um painel do desafio "Gasto Público tem Endereço"; dados e indicadores da parcela do orçamento regionalizada; do orçamento liquidado 2021; da regionalização realizada pela Prefeitura Municipal de São Paulo; da distribuição de recursos e os indicadores sociais; da regionalização por Subprefeitura e por Órgão; da regionalização por tema; da regionalização da folha de pagamento; da coleta de lixo; da varrição; dos contratos de gestão de Organizações Sociais de Saúde; e, por fim, das parcerias de creches.

O objetivo principal da visita e apresentação do OPP ao IEA, além de explicar o trabalho, foi convidar pesquisadores do Instituto para a produção e co-criação de conhecimento, fortalecendo a parceria firmada desde 2021. "Uma das finalidades desse encontro era arregimentar novos observadores, o que certamente vai aumentar", encerrou Plonski.

A apresentação está disponível no Instituto de Estudos Avançados da USP e estará disponibilizada, em breve, na midiateca do portal do IEA.

IMG 2658

  
IMG 2621Professor Guilherme Ary Plonski, diretor do Instituto de Estudos Avançados da
Universidade de São Paulo (IEA-USP) e o diretor presidente da
Escola Superior de Gestão e Contas Públicas do TCMSP, Ricardo Panato
 IMG 2627Coordenadora adjunta do OPP, Harmi Takiya e 
também é coordenadora adjunta do GT Urbanismo

IMG 2663Coordenador do GT Saúde, Danilo Fuster

IMG 2672Marian Bellamy, coordenadora do GT Educação
 
IMG 2683
Suelem Benício, coordenadora adjunta do GT Gênero
 
IMG 2694Coordenador GT de Regionalização do Orçamento, Marcos Barreto e a
professora Doutora da EACH/USP no Curso de Gestão de Políticas Públicas, Úrsula Peres